Conforme se pode ler aqui, e aqui, assistimos ontem à constituição de uma nova maioria parlamentar: o grande Bloco de Esquerda. Essa maioria integra o PS, dividido entre as versões Sócrates e Alegre, o PCP e o PEV. Mas a verdadeira vanguarda da maioria é composta pelo Bloco de Esquerda no seu sentido tradicional, obedecendo escrupulosamente todos os partidos da maioria parlamentar ao seu líder, Francisco Louçã, aprovando de cruz as suas propostas legislativas, por mais questionáveis que estas se apresentem. O Governo, por seu lado, também já se assumiu como emanação desta nova maioria, limitando-se o Conselho de Ministros a replicar no Governo as propostas que o novo líder apresenta no Parlamento.
Temos aqui uma amostra do que vai acontecer em Portugal se os partidos de esquerda ganharem as próximas eleições legislativas. Não me parece, no entanto, que seja com este tipo de respostas que o PSD pode impedir esse resultado.
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