Já enjoa esta estratégia de reprovação constante do Orçamento da Ordem dos Advogados. A sensação que se tem é que a oposição a Marinho Pinto não prescinde de averbar uma pequeníssima vitória todos os anos, com uma inconsequente reprovação do Orçamento, sem se preocupar com a imagem da Ordem dos Advogados que isto dá à sociedade. Lá iremos portanto a ver a Ordem a ser gerida por duodécimos de duodécimos enquanto Marinho Pinto estiver em funções. Mas não me parece que seja com essa estratégia de terra queimada que se constrói alguma alternativa consistente. Afinal de contas se até a Assembleia da República aprovou um inenarrável — e até inconstitucional — Orçamento para 2011, o que é que impede os orgãos da Ordem de aprovar igualmente um Orçamento de contenção, por muito mau que ele seja?
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