Leio aqui que a Ministra da Justiça acha que o próximo Procurador-Geral da República não tem que ser um procurador, mas deve ser alguém "que ame o Ministério Público". O critério de nomeação do próximo PGR está assim esclarecido. Não interessam as suas qualificações, o seu currículo, ou até o que se propõe fazer no cargo. A única coisa que interessa é que fosse "alguém que amasse o Ministério Público em tudo o que isso significa". Resta-nos esperar que ao menos o amor do escolhido ao Ministério Público seja correspondido por este. Se não, prevejo o desastre. Mas confesso que preferia menos lirismo e mais sentido de Estado como critério de escolha.
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