Aplaudo a decisão do juiz do Tribunal de Viana do Castelo que decretou a não aplicação do acordo ortográfico. Curiosamente hoje mesmo tinha escrito esta crónica a verberar a introdução do acordo ortográfico que só tem gerado a multiplicação de palavras homógrafas e variantes de escrita, sendo um factor de desunião e empobrecimento da língua. Se os governantes têm poderes para ordenar aos seus serviços para aplicarem este disparate, é lá com eles. Ao menos que os tribunais defendam a língua portuguesa, cujo rigor tão necessário é ao Direito.
Um comentário:
"A lei é ordem; e uma boa lei é uma boa ordem", não é isso que o Sr. Professor tem no seu blog, citando Aristóteles?
As regras gramaticais são definidas por lei. Ora, o acordo consubstanciado na lei, com quase 20 anos, foi promulgado pelo PR.
Entende então o Prezado Professor que estamos perante um caso de desobediência cívica, certo?
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