Conforme se pode ver por esta notícia, o memorando celebrado com a troika passou a ser a nova Magna Carta de Portugal. O memorando serve de justificação para tudo, até para despedir pessoas. Até onde irá este absurdo?
O grau de licenciado é um atestado de determinado nivel de conhecimento em determinada área. Existirão licenciados de 5 anos que são perfeitas nulidades nas áreas em quese licenciaram, o mesmo acontecendo com os licenciados de 3 anos "Bolonha". No devido respeitro pela opinião do estimado Professor, creio que o problema não residirá no número de anos de frequência de detrerminado curso, mas sim na selecção da matérias nucleares desse curso , do rigor e competência com que são ministradas as aulas e da inflexivel qualificação dos resultados obtidos. O mercado de trabalho procura e valora a competência, independentemente dos anos de frequência de determinada licenciatura.
Deixo aqui o meu reparo, contrário. A questão do conhecimento, sem dúvida, não passa pelo número da anos que se frequenta uma licenciatura. É verdade que existem profissionais no foro com a licenciatura de 5 anos e são uma nulidade. Mas, outros não! É também verdade que as consequências da actual estrutura do curso de direito surgirão mais depressa do que se pensa. Esta questão fez lembrar: quando fiz o meu curso de direito (5 anos) tinha duas "cadeiras" que os meus colegas em grande maoiria, entendiam desnecessárias - História do Diretio Português e Filosofia do Direito. Disciplinas, aprovadas com a nota minima - 10 valores. Hoje, todos nós exercemos. Eu, faço um reparo - estes colegas apresentam lacunas na sua formação: na interpretação, na escrita, no âmbito de um raciocínio logico e coerente. ( Para não falar que no período do Estágio à OA, que não tinham a noção de como redigir um requerimento) Tiveram 5 anos de licenciatura! Pergunto: se tivessem 3 anos, seriam melhores? Trata-se de uma falsa questão. Como se poderá entender que um profissional com 5 anos de licenciatura mais um ano de uma pós-graduação e o título de mestre ( no minimo 3 anos) tenha os mesmos conhecimentos que outro, com 5 anos mas com o grau de mestre?
Acredito que algo esteja errado.
É logico que a faculdade tem o papel fundamental e essencial de orientar o aluno. Dá ao aluno um esqueleto. Cabe o aluno revestir esse esqueleto. A aquisição de conhecimentos depende da vontade do aluno. O sucesso depende do esqueleto que lhe é dado.(O esqueleto de três anos é certo, deficiente). Finalizo com a minha negação a estrutura de Bolonha. Tenho muitos anos de dedicação ao Direito e constantemente vejo que pouco sei. Lamento que os actuais alunos de Direito tal como os leigos,entendam que - exercer direito é só saber ler.
Desde já as minhas desculpas, pela ideia transmitida.
2 comentários:
O grau de licenciado é um atestado de determinado nivel de conhecimento em determinada área.
Existirão licenciados de 5 anos que são perfeitas nulidades nas áreas em quese licenciaram, o mesmo acontecendo com os licenciados de 3 anos "Bolonha".
No devido respeitro pela opinião do estimado Professor, creio que o problema não residirá no número de anos de frequência de detrerminado curso, mas sim na selecção da matérias nucleares desse curso , do rigor e competência com que são ministradas as aulas e da inflexivel qualificação dos resultados obtidos.
O mercado de trabalho procura e valora a competência, independentemente dos anos de frequência de determinada licenciatura.
Deixo aqui o meu reparo, contrário.
A questão do conhecimento, sem dúvida, não passa pelo número da anos que se frequenta uma licenciatura.
É verdade que existem profissionais no foro com a licenciatura de 5 anos e são uma nulidade. Mas, outros não!
É também verdade que as consequências da actual estrutura do curso de direito surgirão mais depressa do que se pensa.
Esta questão fez lembrar: quando fiz o meu curso de direito (5 anos) tinha duas "cadeiras" que os meus colegas em grande maoiria, entendiam desnecessárias - História do Diretio Português e Filosofia do Direito. Disciplinas, aprovadas com a nota minima - 10 valores.
Hoje, todos nós exercemos.
Eu, faço um reparo - estes colegas apresentam lacunas na sua formação: na interpretação, na escrita, no âmbito de um raciocínio logico e coerente. ( Para não falar que no período do Estágio à OA, que não tinham a noção de como redigir um requerimento)
Tiveram 5 anos de licenciatura!
Pergunto: se tivessem 3 anos, seriam melhores?
Trata-se de uma falsa questão.
Como se poderá entender que um profissional com 5 anos de licenciatura mais um ano de uma pós-graduação e o título de mestre ( no minimo 3 anos) tenha os mesmos conhecimentos que outro, com 5 anos mas com o grau de mestre?
Acredito que algo esteja errado.
É logico que a faculdade tem o papel fundamental e essencial de orientar o aluno. Dá ao aluno um esqueleto. Cabe o aluno revestir esse esqueleto. A aquisição de conhecimentos depende da vontade do aluno. O sucesso depende do esqueleto que lhe é dado.(O esqueleto de três anos é certo, deficiente).
Finalizo com a minha negação a estrutura de Bolonha.
Tenho muitos anos de dedicação ao Direito e constantemente vejo que pouco sei.
Lamento que os actuais alunos de Direito tal como os leigos,entendam que - exercer direito é só saber ler.
Desde já as minhas desculpas, pela ideia transmitida.
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