Segundo se lê desta notícia, o Governo quer alterar o regime de mobilidade geográfica na função pública em ordem a consagrar uma mobilidade "sem quaisquer restrições". Está-se mesmo a ver o que representa esta fórmula. A um funcionário público que vive e trabalha em Lisboa um dia dizem-lhe que se apresente ao serviço no dia seguinte em Bragança. E no mês seguinte provavelmente mandam-no para Tavira. É evidente que isto é uma forma de estimular as rescisões voluntárias dos funcionários públicos. Pobre país este que trata tão mal os seus servidores.
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