Na mesma altura em que a Assembleia da República aprova um novo mapa judiciário, em que se desenha apenas no papel uma organização judiciária, sem qualquer avaliação do estado do parque judiciário que possuímos, multiplicam-se as notícias sobre a degradação dos tribunais do nosso país. É extraordinário que em pleno século XXI se aceite passivamente o funcionamento de tribunais sem as mínimas condições de trabalho para os magistrados, advogados, e funcionários, e às vezes até com risco para a vida das pessoas, como em Santa Maria da Feira. Na verdade, o nosso sistema de justiça bateu no fundo e não se vê vontade de reagir contra este estado de coisas.
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