É manifesto que o discurso optimista do Governo sobre o fim da crise económica era totalmente infundado. Agora que a Comissão Europeia põe algum realismo nas previsões do Governo sobre o crescimento económico e sobre a redução do défice, assistimos a dois discursos desculpabilizantes de sentido divergente: Por um lado, o Primeiro-Ministro insiste que as suas previsões é que é que estão correctas, e não as da Comissão Europeia. Por outro lado, o Ministro das Finanças diz que a responsabilidade é do preço do petróleo, da Zona Euro, e da crise financeira internacional. Mas as previsões do Governo não deverão ser realizadas com base nos pressupostos que são por todos conhecidos? E como se compreende esta divergência de discursos entre os responsáveis governamentais? Esconder as más notícias nunca foi boa política.
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