Conforme se previa, o ano de 2009 está a revelar-se dramático em termos de agravamento da crise financeira internacional. Agora sabe-se que a holding do Grupo Qimonda se declarou falida no tribunal de Munique. Dado que a Qimonda portuguesa é o maior exportador nacional, é manifesto que as consequências desta falência vão ser traumáticas para a economia portuguesa em geral e para a região do Vale do Ave em particular, onde os encerramentos de empresas têm vindo nos últimos tempos a ser uma constante.
Esta é uma das lições da globalização. A falência de uma empresa num país afecta todas as suas participadas nos outros países, que caem como um castelo de cartas. Mas perante esta realidade inelutável, não vejo que utilidade possam ter as conversas entre Angela Merkel e Sócrates sobre este assunto. A não ser que a ideia seja continuar a injectar dinheiro dos contribuintes em empresas em dificuldades. A ser assim, pergunta-se até quando é que isso pode continuar a suceder.
Nenhum comentário:
Postar um comentário