O dia de hoje fica marcado pelo bárbaro assassinato de Benazir Butto, a antiga primeira-ministra do Paquistão, e que era presentemente a líder da oposição ao governo do Presidente Musharaf. Este trágico acontecimento é mais uma demonstração da grave crise que assola o Paquistão, onde as manifestações de repressão, que inclusivamente passaram pelo espancamento de centenas de advogados junto ao Supremo Tribunal de Justiça, têm vindo a chocar a opinião pública mundial. O facto de se tratar um país com armamento nuclear tem levado, porém, aque as reacções dos diversos Governos tenham sido contidas, numa manifestação de "real Politik" completamente despropositada perante a gravidade do que se está a passar.
O brutal assassinato de que Benazir foi vítima já tinha sido pressentido pela própria, que já tinho sido alvo de outro atentado em Outubro, como se recorda aqui .
O brutal assassinato de que Benazir foi vítima já tinha sido pressentido pela própria, que já tinho sido alvo de outro atentado em Outubro, como se recorda aqui .
Nada, porém, demoveu Benazir Butto de continuar a lutar pela liberdade e democracia pelo seu país, com a coragem de que já tinha dado provas ao tornar-se a primeira mulher a assumir a chefia de um Governo num país islâmico. A morte impediu-a de concretizar os seus objectivos, mas merece inteiramente que se lhe aplique como epitáfio o velho lema de que "mais vale morrer de pé que viver de joelhos".
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