O mal estar de que se dá conta aqui constitui mais um factor de séria preocupação com a eficácia da nossa investigação criminal, demonstrando as dificuldade que o actual Procurador-Geral da República tem tido na gestão do Ministério Público.
Independentemente de eu achar que não se pode proceder à constituição ad hoc de equipas de magistrados sempre que algum caso provoca especial alarme social, é manifesto que também não se compreende que magistrados do Ministério Público não aceitem integrar uma equipa de investigação, apenas porque esta é chefiada por uma magistrada oriunda de Lisboa. A preocupação que deve suscitar este incremento da criminalidade no Porto não se compadece com a exposição pública de divergências entre os magistrados, ainda mais quando esta resulta de questões menores.
Nenhum comentário:
Postar um comentário