A divulgação pública de um vídeo filmado numa sala de aula, sem autorização das pessoas que surgem nas filmagens, representa naturalmente uma devassa da vida privada dessas pessoas.
Mas o autor dessa devassa é quem procede à filmagem e a disponibiliza na internet, não quem se limita a informar da existência desse conteúdo na rede.
Por outro lado, os lesados são as pessoas que são filmadas, não se vendo que legitimidade tem a DREN para apresentar queixa ao Ministério Público relativamente ao uso público do vídeo.
A sensação que temos é que o vídeo provocou um tão grande abalo no Ministério da Educação que este se sentiu pessoalmente lesado na sua imagem.
Mas não terá sido o vídeo a mera exposição pública de uma realidade que as habituais teorias educativas pretendiam pura e simplesmente ignorar?
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