É absolutamente espantosa a desconsideração que o Governador do Banco de Portugal demonstra pelo Parlamento quando aceita apenas deslocar-se lá para ser ouvido no dia 24 de Janeiro, várias semanas depois de ter sido convocado. Alguém acredita que o Governador do Banco de Portugal invocaria os mesmos pretextos de razões de agenda e necessidade de preparação, caso tivesse sido convocado pelo Presidente da República ou pelo Primeiro-Ministro? Ora, é manifesto que a Assembleia da República é um órgão de soberania com a mesma importância constitucional, pelo que deve ser igualmente respeitada pelos titulares de altos cargos públicos. Eu, se fosse jornalista, perguntaria ao Presidente da Assembleia da República o que pensa disto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário