Pela segunda vez consecutiva, veio a ser rejeitado o orçamento da Ordem dos Advogados, levando a que a instituição passe a ser gerida através de duodécimos de duodécimos. É inacreditável que se tenha deixado chegar a situação a este ponto. O Bastonário e os Conselhos Distritais tinham obrigação de se ter entendido sobre esta matéria, não deixando que as suas guerras privadas afectassem a instituição. Mas o que menos se consegue compreender é a que propósito apareceu Magalhães e Silva, que não ocupa quaisquer funções na Ordem, a solicitar procurações para rejeitar o Orçamento. Fraca consolação, a de ser procurador de alguns advogados, para quem não conseguiu ser eleito seu Bastonário. E mais absurdo ainda é o facto de outros Colegas aproveitarem a Assembleia Geral da Ordem relativa ao orçamento para assumirem candidaturas a Bastonário. A discussão sobre o orçamento da Ordem deveria merecer mais respeito e não ser tratada como um episódio de uma campanha eleitoral permanente.
Por este caminho, a Ordem dos Advogados ameaça tornar-se ingovernável, enquanto se vai assistindo a uma autêntica feira de vaidades. Até quando?
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