A mudança de década tem sempre algum significado, especialmente quando esta década foi tão má.
Olhando para trás, recordo-me dos anos 70, um tempo de plena guerra fria, em que se assistiu ao choque do petróleo, à crise dos reféns no Irão e à invasão soviética no Afeganistão. Em Portugal foram os anos quentes da Revolução de 25 de Abril e do PREC, com a queda sucessiva de Governos e a constante crise económica, de que os principais sintomas eram um elevadíssimo desemprego e uma inflação galopante.
Por contraste, os anos 80 foram uma década extraordinária. A eleição de Ronald Reagan em 1980 levou a uma nova atitude dos Estados Unidos perante a URSS, que contribuiu imenso para o fim da guerra fria, com a queda do muro de Berlim em 1989. A economia mundial atravessou um período de forte expansão, com a queda do preço do petróleo, tendo igualmente Portugal beneficiado, com os Governos de Cavaco Silva, de franca prosperidade.
Os anos 90 não começaram bem, uma vez que logo no início se verificou a primeira guerra do Golfo, com o ataque de Saddam Hussein ao Kuwait. Mas a forma rápida como a guerra foi resolvida permitiu que os tempos de prosperidade mundial não fossem afectados. Para tal muito contribuiu a presidência de Clinton, que assegurou nos EUA tempos de grande prosperidade económica. Em Portugal, verificou-se a substituição de Cavaco Silva por António Guterres, mas a prosperidade continuou, tendo havido sucessos emblemáticos como a adesão ao Euro e a Expo 98.
Pelo contrário, os anos 2000 foram uma década extremamente negativa, em comparação com as anteriores. Logo no início verificou-se a confusão na eleição presidencial americana de 2000. Depois, o 11 de Setembro de 2001 praticamente mudou o mundo, conduzindo os EUA a duas guerras, no Afeganistão e no Iraque. Em 2007 verifica-se o colapso do crédito sub-prime nos EUA, que arrastou o mundo a uma crise económica internacional sem precedentes, da qual ainda não se sabe como se irá sair.
Esperemos, porém, que a saída da crise seja já em 2010 e que esta década seja melhor que as anteriores. Desejo, por isso, a todos um Feliz 2010.
Olhando para trás, recordo-me dos anos 70, um tempo de plena guerra fria, em que se assistiu ao choque do petróleo, à crise dos reféns no Irão e à invasão soviética no Afeganistão. Em Portugal foram os anos quentes da Revolução de 25 de Abril e do PREC, com a queda sucessiva de Governos e a constante crise económica, de que os principais sintomas eram um elevadíssimo desemprego e uma inflação galopante.
Por contraste, os anos 80 foram uma década extraordinária. A eleição de Ronald Reagan em 1980 levou a uma nova atitude dos Estados Unidos perante a URSS, que contribuiu imenso para o fim da guerra fria, com a queda do muro de Berlim em 1989. A economia mundial atravessou um período de forte expansão, com a queda do preço do petróleo, tendo igualmente Portugal beneficiado, com os Governos de Cavaco Silva, de franca prosperidade.
Os anos 90 não começaram bem, uma vez que logo no início se verificou a primeira guerra do Golfo, com o ataque de Saddam Hussein ao Kuwait. Mas a forma rápida como a guerra foi resolvida permitiu que os tempos de prosperidade mundial não fossem afectados. Para tal muito contribuiu a presidência de Clinton, que assegurou nos EUA tempos de grande prosperidade económica. Em Portugal, verificou-se a substituição de Cavaco Silva por António Guterres, mas a prosperidade continuou, tendo havido sucessos emblemáticos como a adesão ao Euro e a Expo 98.
Pelo contrário, os anos 2000 foram uma década extremamente negativa, em comparação com as anteriores. Logo no início verificou-se a confusão na eleição presidencial americana de 2000. Depois, o 11 de Setembro de 2001 praticamente mudou o mundo, conduzindo os EUA a duas guerras, no Afeganistão e no Iraque. Em 2007 verifica-se o colapso do crédito sub-prime nos EUA, que arrastou o mundo a uma crise económica internacional sem precedentes, da qual ainda não se sabe como se irá sair.
Esperemos, porém, que a saída da crise seja já em 2010 e que esta década seja melhor que as anteriores. Desejo, por isso, a todos um Feliz 2010.