quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008
O debate Clinton-Obama no Ohio.
Acabe-se com as guerras na Ordem dos Advogados V.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
A empregabilidade dos licenciados em Direito.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
A foto de Barack Obama.
O debate Zapatero-Rajoy.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
O debate Clinton-Obama no Texas.
A (não) posição de Portugal sobre o Kosovo.
Ode à alegria.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
As "dúvidas" do Presidente da República.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008
O Bastonário e os magistrados.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
A independência do Kosovo.
Mas a verdade é que a realidade evolui, e os povos têm direito a decidir sobre o seu próprio destino, independentemente de terem sido territórios coloniais ou não. Por isso é que, após a queda do muro de Berlim, assistimos à desintegração da URSS, da Jugoslávia e da Checoslováquia na Europa. E o Paquistão também assistiu à secessão do Bangladesh, assim como a Etiópia à secessão da Eritreia. Todos estes novos Estados são hoje pacificamente reconhecidos internacionalmente, como o seria o Quebeque, se o referendo aí realizado tivesse efectivamente decidido pela independência em relação ao Canadá.
Não há, por isso, qualquer justificação para não se aceitar que um território sérvio como o Kosovo, o qual no entanto na Constituição Jugoslava já tinha um estatuto autónomo, aspire legitimamente à sua independência. Ainda mais quando 95% da sua população não é de etnia sérvia. Pôr em causa a legitimidade da declaração da independência do Kosovo levar-nos-ia a ter que fazer o mesmo em relação à da Eslovénia, actual presidente da União Europeia, ou da Estónia, Letónia e Lituânia. No fundo, o que resulta destes considerandos é o "back in the USSR".
No caso do Kosovo, a secessão é a única solução aceitável, depois de uma violenta guerra civil desencadeada pela tentativa de limpeza étnica da população albanesa, que obrigou a uma intervenção da Nato para protecção dos kosovares. Não há qualquer realismo em defender a manutenção do Kosovo na Sérvia, depois deste brutal ataque aos albaneses. E quanto ao precedente para futuras situações, era o que faltava que isso fosse justificação para impedir os kosovares de decidir do seu próprio destino.
As cataratas de Dudhsagar.
A Casa dos Bragança em Chandor.
A tomada de Goa pela União Indiana em 19 de Dezembro de 1961.
A herança portuguesa em Goa.
Cabe lembrar as referências à tomada de Goa por Afonso de Albuquerque, escritas por Camões, nos Lusíadas, II, 51, e X, 42:
Goa vereis aos Mouros ser tomada,
A qual virá depois a ser senhora
De todo o Oriente, e sublimada
Co'os triunfos da gente vencedora.
Ali soberba, altiva, e exalçada,
Ao Gentio, que os ídolos adora,
Duro freio porá, e a toda a terra
Que cuidar de fazer aos vossos guerra.
Que gloriosas palmas tecer vejo
Com que Vitória a fronte lhe coroa,
Quando, sem sombra vã de medo ou pejo,
Toma a ilha ilustríssima de Goa!
Despois, obedecendo ao duro ensejo,
A deixa, e ocasião espera boa
Com que a torne a tomar, que esforço e arte
Vencerão a Fortuna e o próprio Marte.
Mas a presença portuguesa em Goa teve também um lado negro, de que cabe salientar a instituição da Inquisição, admiravelmente recordada no romance histórico de Richard Zimmler, Goa ou o Guardião da Aurora, 2005
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Obama ganha terreno.
Viagem a Goa II
A crise em Timor-Leste.
Viagem a Goa I
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
A propósito da corrupção.
Recordemos o que já dizia há três séculos e meio o Padre António Vieira:
"Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhes sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será, ou qual pode ser a causa desta corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhes dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma cousa e fazem outra; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem, que fazer o que dizem. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, em vez de servir a Cristo, servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal!"
In Sermão de S. António aos peixes, 1654
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008
O futuro da advocacia.
A Super Terça-Feira.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
A independência do Kosovo.
A não incompatibilidade entre a advocacia e o mandato de deputado.
Necessitamos com urgência de uma revisão do Estatuto da Ordem dos Advogados em inúmeras questões, de que a mais importante é o acesso à profissão. Dado que essa revisão apenas pode ser feita pelo Parlamento, era importante que os órgãos da Ordem se concentrassem em solicitá-la rapidamente. Essa tarefa é muito mais importante do que a perseguição aos deputados-advogados.
sábado, 2 de fevereiro de 2008
Acabe-se com as guerras na Ordem dos Advogados IV
Por tudo isto, começo a ficar seriamente preocupado com a situação na Ordem dos Advogados.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
A entrevista do Bastonário.
A entrevista do Bastonário à RTP1, que pode ser vista aqui é seguramente perniciosa para a Ordem dos Advogados.
Marinho e Pinto tem todo o direito, como Bastonário da Ordem dos Advogados, de lançar uma campanha nacional de denúncia contra a corrupção, uma vez que tal fazia parte do programa com que se submeteu a sufrágio, e que lhe proporcionou uma grande vitória eleitoral.
Mas a partir do momento em que lança essas denúncias, não pode, sob pena de perder a credibilidade, deixar de concretizar as acusações, pedindo aos jornalistas que façam esse trabalho. E também não me parece correcto que desvalorize o inquérito judicial entretanto aberto, dizendo que as suas denúncias são "políticas". E ainda acho criticável que depois diga que não falou como Bastonário mas como "Provedor do Cidadão", expressão que usou precisamente como slogan na sua campanha eleitoral, e não constitui nenhum cargo autónomo.
Mas o mais grave é ter revelado a sua opinião sobre o Processo Casa Pia nos termos em que o fez, dado que se trata de um processo ainda em julgamento e em que a expressão desta opinião do Bastonário lesa naturalmente a posição dos Colegas que o patrocinam, já tendo um deles exprimido as suas queixas aqui.
Por último, é pena que com estas declarações bombásticas a denúncia da injustíssima remuneração instituída para o trabalho dos Colegas que trabalham no acesso ao Direito tivesse passado praticamente despercebida.