Esta reportagem de hoje no Público é arrasadora em termos de balanço da reforma da organização judiciária. Passado um ano, o que temos são tribunais ao abandono, secções de proximidade a realizar dois julgamentos por mês, e nem sequer se conseguiu uma coisa elementar que é explicar como foi possível fazer colapsar totalmente o sistema informático dos tribunais. Neste país a culpa morre sempre solteira, e hão-de sempre existir os iluminados do costume a proclamar que há que seguir em frente, mesmo depois de terem instalado o caos total à sua volta. Triste sina a do sector da justiça em Portugal.
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