Afinal, Manuel Pinho não se conseguiu aguentar no Governo, depois do inacreditável gesto de hoje. É manifesto que a demissão dele era a única saída lógica para a situação criada. Já não percebo, porém, como é que nesta época de crise se põe Teixeira dos Santos a acumular a pasta de Economia juntamente com a das Finanças. Dá ideia de que o Governo já não tem ninguém que possa chamar para o lugar.
Temos consequentemente uma clara sensação de desnorte do Governo e de fim de ciclo. É extraordinário como um gesto irreflectido de um Ministro pode arruinar um debate, em que o Primeiro-Ministro até não se estava a sair mal.
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