Parece-me extremamente controverso tomar medidas que incrementem os encargos das empresas para a segurança social, numa época de crise profunda, em que o que interessa é gerar emprego. Mas o que me choca mais é que diplomas como este possam ser elaborados no fim da legislatura, para serem publicados na véspera ou depois das eleições.
Se um Governo não foi capaz de fazer estas reformas durante os primeiros anos de uma legislatura que durou quatro anos e meio, que sentido faz mandar um jipe de diplomas para Belém nesta altura, precisamente quando cabe aos eleitores decidir se se vai manter ou não em funções? Um pouco menos de fervor legislativo e um pouco mais de humildade democrática não lhe ficaria nada mal.
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